quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A vida por um espelho.

Olá,
É sempre gostoso escolher um momento, um tema, e finalmente escrever, dái sem querer comecei a assistir National Geografic, nesta quarta feira, 27.02.2013, sobre várias pessoas que de tão feias se tornaram modelos. Isso mesmo, por serem horrendos é que são modelos não convencionais.
Caramba, é uma coisa tão inusitada, tão bizarra, que pensamos ser ficção. Então, vemos que somos muito cruéis, julgamos as pessoas pela aparência mesmo, independente de credo, raça, etnia, enfim, somos os críticos uns dos outros, nada passa: fulano engordou; cicrano emagreceu; beltrano é bem escuro; é sardento; é sempre algum comentário malecioso que sai de nossas bocas, tem pessoas grosseiras que nem imaginam o quanto seus "comentários" podem magoar. Temos que fazer uma alto crítica e controlar nossos impulsos, sei que não é fácil, mas temos que nos esforçar prá manter a lingua dentro da boca, antes de comentar algo sobre o aspecto físico das outras pessoas. Essa matéria mecheu comigo, vi uma criança que nasceu sem rosto literalmente, sem os ossos da face, sem orelhas, sem os globulos oculares, uma massa indefinida de musculos e pele, o sofrimento dessa criança em relação ao choque com as outras crianças e o que diziam sobre ele, era cruel.
Gosto de ver situações bem adversas e pensar como devemos instruir nossos filhos ao se confrontarem com os "diferentes", já tive reações de 'escândalo' diante de crianças que por terem defeitos físicos, seriam assutadoras. Escândaló, diga-se, em sentido de ficar chocada com a aparência ,e não de falar isso prá alguém - ressalte-se!
Mas deve ser doloroso prá família, e, principalmente para pessoa, assim, sugiro termos algo melhor que o espelho antes de tecer um comentário sobre a aparência de alguém, seja ela portadora de alguma anomalia genética, ou esteja sobrepeso, esse cuidado é necessário quando vemos o sofrimento causado por comentário infeliz, inapropriado.
É sempre oportuno verificarmos a conduta humana diante de situações inusitadas, somos obrigados a refletir sobre a natureza humana, sua necessidade de tecer comentários, de exprimir sua fraqueza na deficiência do outro. sejamos menos Narcisos para não sermos abduzidos pelo espelho da crueldade.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

TEMPO FUGAZ

Olá,
Sabe aquela viagem, a que voce passou a vida inteira sonhando, imaginando fazendo planos, roteiros, esgotando toda sua energia em lugares inimagináveis, fantásticos, lúdicos, em que voce é o protagonista da história, e, que nunca ninguém poderá realizar este sonho por voce, faça ela acontecer!
Pois é, como sabemos na vida não há outra chance de reescrevermos nossa história, por isso os sábios cristãos recomendam que vivamos um dia de cada vez, não teremos novas chances, não dá para parar e refazer o mesmo dia, a mesma nuvem, o mesmo raio de sol , o mesmo segundo, então só há uma oportunidade de vivermos naquele exato momento.
Pensando bem, isso é mágico e assustador, como gostaríamos de deixar algumas coisas naquele exato momento em stand by, e depois voltar a vivê-lo com a mesma intensidade, energia e sentimento. Pior que não dá, não rola isso na vida real, o agora é extremamente fugaz, quando paramos prá pensar já foi. Talvez por isso se costuma guardar lembranças, cheiros, perfumes, músicas em nossa mente, pois ao fechar os olhos estamos lá, naquele momento fantástico  e inesquecível da nossa vida.
Ainda bem que podemos guardar na mente esses preciosos momentos de nossa vida, que bom quando a saúde da mente, permite viajar no tempo sem o medo de sair da realidade, é um previlégio.
Tenho pensado muito nas viagens que imaginei e ainda não realizei, a relatividade do tempo começa a incomodar, por isso penso faça agora o amahã pode ser o hoje, compreende.
É curto o tempo para realizar tantos intentos e propósitos que enveredamos na nossa vida, nos absorvemos com família-trabalho-família, quando vemos chegamos a uma certa altura da vida em que só nos resta viajar, realizar as fantasias que nunca poderíamos fazer por estar comprometido com a trilogia já citada, e esta, nos absorve por completo.
Penso nos livros que li, nas reportagens fascinantes que vi, e a alternativa é viajar, conhecer lugares, sentir novos aromas, desfrutar de sabores estranhos e enebriantes, viver o tempo como ele é - Fugaz.