quinta-feira, 29 de setembro de 2016

E, de repente eu parei!!!!

Olá,
faz tempo que resolvi me dar um tempo, deixei de escrever.
Nada acontecia de novo, no meu dia-a-dia, pensava eu. Ledo engano. Nada parou, nem mesmo o tempo.
É que escrever não é tão simples, não são só palavras no papel, digo, não é só teclar o texto na tela, é emoção, é vida, é transmitir algo para reflexão, é dizer sob nossa emoção.
E, durante esta minha parada, não obrigatória, mas voluntária, tudo mudou!
Os caminhos a serem percorridos são tantos, que a perplexidade nos deixa tontos.
Por todos os ângulos a vida mudou, eu mudei - e quando parei sentia-me estagnada. Vejo agora, quanto somos impotentes diante de fatos, O que nos cerca, é um volume imensurável de informações a toda fração, nano - segundo;
Nem adentro sobre os grande acontecimentos políticos que nos envolveram nesses dias de grande turbulência, reações adversas, no Brasil totalmente contaminado pela corrupção, pela ingerência, pelo desmando, ou por organizações criminosas delineadas sob a égide constitucional.
O mal se instalou, e, somos reféns desse apocalíptico holocausto - viventes ou sobreviventes insistentes da razão humana.
Mas quero achar aquela famosa e fumegante luz no fundo do túnel, chamada de coragem para recomeçar. Por isso, me atrevi a teclar.
Dentre outras razoes, a de ser persistente. E achar o belo nas cinzas.
Sempre tive afinidade com Fênix, e voltar a escrever sob a perspectiva do amor a vida.
 Não somos capazes de morrer enquanto vivemos, deixando de buscar alternativas que nos sustentem. Abri o olho, virar o pescoço de um lado para o outro, como uma águia em busca de alimento.
Nosso alimento é a Esperança. É ver horizontes vibrantes, otimistas, cheio de energia, como um lindo amanhecer numa praia ensolarada.
É nessa busca que foco. Procuro manter acesa a chama da vida, mesmo que isso me custe a passar por cima da racionalidade.
Mas todo poeta aconselha, sonhar é preciso.
Não se vive de sonhos, porém, não se vive sem eles. Assim, melhor manter o equilíbrio - ajuda muito.
Quero ter o mesmo jeito de escrever sobre o que penso. Tenho vários temas a serem expostos, nesses últimos meses, mas do que adianta escrever se não for agradável a mim mesma.
Falar de qualquer assunto que esteja muito comentado, é criar várias chances de debates intensos e calorosos, desnecessários.
É fácil - é simples, propor algo novo.interessante - procurar em si, uma forma de se tranquilizar. Mas deixar que nossas palavras surtam efeitos reflexivos é ainda melhor.
Hoje não estou me propondo saber se alguém defende ou é contra o "sistema", "ideologias", fulano ou beltrano - quero pensar como o viver envolve cada um de nós com tanta propriedade.
Parar de escrever foi-me conveniente, achei que tinha dito tudo, visto de tudo, que já bastava.
Que nada. Esse ciclo vicioso de cada dia, tem sempre "algo" - nunca tão novo, ou, tão antigo - apenas intrigante que nos fustiga a uma busca ainda maior até compreender nossas próprias razoes.
 Somos um conjunto de pessoas que passamos juntas por um período longo na terra, cada uma com um entendimento pessoal.
De qualquer forma, prefiro continuar expressando o que penso, a morrer sem ter dito nada.
Mesmo que não seja nada de novo, mas sempre sob uma ótica pessoal que pode sim ser compartilhada. E quem sabe, ajudar alguém a não estar tão só.